quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A questão social sobre a violência sexual contra a mulher

Fazendo uma breve avaliação sobre violência contra a mulher : não é culpa da roupa "curta" que a mulher é estuprada, deve-se lembra que nos países árabes e alguns da africa aparece noticia de mulheres muçulmanas que são estupradas, é culpa da vestimenta? Não, é culpa da religião? Não, é culpa da mulher? Não, a culpa é da educação cultural, agora os países árabes,africanos e a índia vivem uma visão cultural muito divergente a visão oriental, isso é um fato, ou poderia ser se nesses países não houve-se manifestações do povo em pro dos direito humanos.
      Há quem diga que direitos humanos não existe,e é um absurdo tomarmos parte em uma discussão como essa em pleno seculo vinte e um, onde consolidamos grande parte dos direitos humanos e mesmo com todo o avanço que temos vivido ainda nos encontramos voltando sempre ao mesmo lugar. No mudo ocidental que tanto se julga civilizado e moralmente autônomo, ainda ha discussões sobre esse assunto
            No brasil temos uma cultura de massa, midiática e marginalizada de como a sociedade deve se portar ou não, se os manifestos são necessários ou não.Na cidade de são paulo capital, observamos noticias de mulheres assediadas em metrôs, bares e restaurantes, e vemos claramente que essas noticias repercutem diariamente na mídia, e o pior dos casos que seguimos é o consentimento da população em volta, não somente de homens mas de mulheres também,  Deve São paulo capital  por ser uma metrópole de grandes áreas de conurbação humana, possuem todas as mazelas sociais aparente em uma sociedade em crescimento em larga escala com uma mistura de pessoas muito divergentes. 
           O fato é que sendo são paulo, ou a cidade maravilhosa, o índice de estupros no brasil chegando a  12.886 caso em 2012 e oque poderia se fazer para evitar esses casos? o mesmo que deveria ser feito quanto a outra politica social. não adianta ainda! Fazer mais e mais leis abarrotando mais as leis constituintes no brasil, porque ainda com tantas leis ainda ha caso de violência, o melhor a se fazer  é exigir um cumprimento real das leis já existentes com punções realmente severas, e sem duvida: uma politica de ré-estruturação social /cultural sobre moral e ética e os entender a importância disso para nossa sociedade , um claro exigir melhor educação de ensino nas escolas para o entendimento total. 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

DA VIOLÊNCIA TRAVESTIDA NA MORAL

                 O ser humano é por violento por natureza, a violência, o medo, o preconceito fazem parte do sistema comportamental de defesa biológica do corpo e da mente humana , uma capacidade evolutiva que tentamos suprimir, extingui-la como se não existisse. o ser humano é naturalmente violento.
                Mas  por que tentamos tanto "fazer desaparecer"? Para uma melhor abordagem do assunto uma pequena aula de historia, voltamos a Roma para o velho coliseu romano onde seres humanos eram jogados aos leões, forçados a lutar ate a morte consigo mesmos para o divertimento de outros que observavam a morte e desmembramento com louvor, cristão, escravos e outros seres mortais ali jogados para serem mutilados, desmembrados e devorados. Indo mais um pouco na historia, não esquecendo dos maias que jogavam seus jogos mesoamericanos onde o perdedor era sacrificado. novamente vemos o ser humano se divertindo com o sofrimentos alheio.
                A  violência humana perdura por seculos em nosso mundo, a grande pergunta que podemos fazer é "por quê ela é tão interessante ainda?" anos de evolução não deveriam nos ter demonstrado que ela é algo ruim? Algo abominável? A grande questão é que não podemos apenas ignora-la como se não existisse, pois em nossa sociedade ela ainda a é muito comum.
                 Nos primórdios de nossa sociedade atual, nos tempos de "Factores" da revolução industrial a violência tem se tornado uma anomia disfarçada, jornais, programas de televisão,filmes expões  cada parte da violência vivia pela sociedade, e por mais que as pessoas critiquem e a abominem ainda são os tipos de programação mais rentáveis da mídia, produzindo e reproduzindo a violência na televisão e na sociedade, a sociedade responde a violência com mais violência, numa tentativa de elimina-la  e talvez isso seja o mais irônico, combater preconceito com uma falsa moral judaico cristã para explicar que se deve ou não fazer, impondo com mais violência e medo.
                Volto a dizer o ser humano é violento por natureza, e talvez a melhor forma de eliminar ou suprimir isto seria trabalhar esta violência natural, sem a hipocrisia da moral sobre nos do "eu não sou uma pessoa violenta", trabalhar admitir que há uma violência dentro de si, seja ela externalizada ou não, trabalhar os medos e os preconceitos admitindo e os entendendo para poder elimina-los, a comedia o sarcasmo o humor negro, musicas e jogos de cunho agressivo que nos fazem parar , pensar e refletir nossos atitudes perante a sociedade de uma forma profunda e filosófica.
                o ser humano precisa aprender a deixar a hipocrisia e começar a tratar os problemas da mente de forma mais expansiva e propriamente humana. 
                      
                 
  

Do pé da letra ao pé do moralismo (sobre a polêmica envolvendo os participantes do MasterChef júnior).

O grande espírito da "zoeira br" toma conta de nós brasileiros. Ultimamente parece que essa zoeira passou dos limites, chegou a uma das coisas que o moralismo mais preserva, crianças. A idiotice não é só de uma população ou gênero, e do grupo humano.
Nestes últimos dias acompanhamos a polêmica envolvendo as crianças participante do programa de televisão Master Chef jr, sim, você leu participantes. Claro o que chamou atenção de forma gritante a atenção de muitos, foi o caso da pequena Valentina.
Nenhuma criança deveria ser alvo de brincadeiras adultas de mal gosto, de péssimo gosto. Ser levado a pé de pura sexualidade não agrada muito a ninguém - mesmo tendo aqueles que podem dizer que gostam de ser vistos de tal forma, nem sempre gostam, e vão ter um limite, acredito- e por uma criança nesta posição é uma dose de insensibilidade. Assim como ninguém gostaria de uma criança próxima ser vista dessa forma, creio que os pais e a família detestaram e devem ter ficado temerosos.
O problema é que não foi só ela que passou por isso, nem apenas uma menina, ou apenas as mulheres como expõe Carol Patrocinio na coluna do estadão neste link aqui.
Parece que foi formado um palanque para uma visão retrograda de lutas de gêneros, de criminalização do gênero masculino, para uma vitimização injusta do gênero feminino. Injusta porque faz parecer que as mulheres são peças frágeis em nossa sociedade, e se pararmos bem para olhar, já não é bem isso, a mulher está ocupando seu espaço e de uma forma bem competente. Não quer dizer que não há problemas, há muitos ainda e também muitos preconceitos a serem trabalhados e superados.
O problema é a separação e a criminalização de gênero, a culpa é colocada num gênero quando na verdade, é da espécie humana. Veja a seguinte imagem.

 Não quero ser pretensioso, provavelmente os comentários  de mal gosto devem ter sido mais de homens. Assim como os agressores são em sexo masculino e vítimas em maioria sexo feminino, 81,2% de crianças do sexo feminino e 18,8% crianças do sexo masculino são vítimas, dados do IPEA
Mas a grande verdade é que nós erramos e efetuamos atos imbecis, e essa pessoas responsáveis por comentários irresponsáveis. É  impossível não pensar bobagens, mas você tem segunda chance de não errar, e pensar em agir ou não, sua segunda chace.
Piadas e brincadeiras podem influenciar, mas não chega a ser uma 'cultura do estupro' mencionada por Carol. São brincadeiras idiotas, que podem até banalizar o ato de estupro, mas o que influencia muito mais um ato, é ele tomar importância, ser levado muito a sério. Mas isso não quer dizer que brincadeiras de mal gosto como essa devem ser incentivadas, pois todos tem que ter bem claro em mente o limite até onde podem ir. 

O problema a "ferro e fogo".

Fala-se sobre não ficar em cima do muro e escolher um lado, mas será que você está do seu lado? Os grupos são formados a partir da identificação dos indivíduos, e quanto mais identificação com certos indivíduos do mesmo grupo, mais diferenciamos os outros indivíduos de outros grupos.
A empatia é uma característica fundamental na formação de cada grupo, mas na formação atuais de grupo, se tem mais empatia, ao passo que se tem menos. Tanto que vimos a polarização política, que no final das contas é uma briga de irmãos, pois os erros de um, o outro comete e os aponta, e vice-versa, uma trocação de roupa suja.
Nisso se faz um grande problema em escolher um grupo, assim você exclui possibilidades, diálogos e pensamentos. Pois até os grupos mais abertos, são fechados pra alguns tipos de pensamento, e geralmente é um pensamento considerado oposto. Tende-se a exagerar as diferenças, e estreitar semelhanças.
O grande problema nesse tipo de relação, é que não resolve nenhum problema. Se torna uma briga de galos, de pura imposição.
O grande problema de levar tudo a ferro e fogo, é que as coisas vão ser tão duras e quentes para um determinado grupo, quanto esse mesmo grupo faz  ser com os outros que apresentam ideias as quais  não concordam e não toleram. Os assuntos humanos não são tão simples assim, que podem ser resolvidos com poucas palavras e gritos, diante de uma complexidade imensa que é a organização social.
Esse tipo de visão só atrapalha um diálogo de entendimento. Pois quando você tende a ser distinguido de um certo grupo, mas você se sente diferente, e mais anceia por um grupo parecido, para colocar um cabresto e pensar com todos que concordam.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O grau Crítico da crítica.

A palavra "crítica" a nível cotidiano, não é vista com bons olhos. Há um certo campo de tensão que emerge desta palavra. O que é crítico corre o risco de ser mal interpretado, de ser mal dado.
Todos temos senso crítico, isso é fato inevitável, cada uma de nossas decisões são baseadas em escolhas a partir de categorias que achamos mais adequadas e mais vantajosas para nós. Categorizamos tudo, aparência, comportamentos, coisas em geral. 
Pois, seria uma grande hipocrisia achar estaríamos à parte de julgamentos simples. Porque, simplesmente afirmar que há pessoas que não julgam de acordo com sua visão de mundo, seria o mesmo dizer que ninguém julga.
O interessante é que esbarramos em outra palavra, uma palavra que foi tomada no sentido pejorativo, "julgar". Porém, não iremos tratar dessa palavra ainda, foquemos agora em seu sentido, julgar é formar uma ideia, um pensamento, um conceito. Eu julgo, você julga, todos nós julgamos, isso é inevitável, no momento que deliberamos uma simples ação como tomar um copo d'água, isso instantaneamente passou por um julgamento.
Julgamos sim, julgamos muito o tempo todo, só que há o algo que nós, seres reflexivos nos atentamos e dividimos, polarizamos: no que é bom ou é mal. Essas outras simples palavras definem o julgamento e também, dão caráter ao nosso senso crítico. Separo o que é bom e é ruim para mim, isso não é mal, e natural. Mas o fenômeno da crítica pode chegar ao seu grau crítico, e isso acontece toda vês que tentamos elevar nossos íntimos e subjetivos julgamentos de valor como se fosse um caso geral, ou seja, imponho o meu jeito de pensar a todos os casos.
Assim, o perigo do campo crítico está formado, quando a crítica é feito de modo errado, apenas com juízos de valor. Só que pra formularmos uma crítica, não damos àquela categorização íntima, par uma crítica válida e bem feita, devemos considerar categorias de julgamento gerais! Porque o mundo não é um molde em primeira pessoa de pura vontade de um, o mundo é de uma volição dessa complexidade que se organiza nele, e isso, é maravilhoso.
Portanto, criticar, não é algo ruim, só o é, quando damos à nossa crítica um caráter impositivo e egoísta. E ser egoísta é difícil, muito difícil, afinal não estamos na pelo um dos outros, mas isso não significa que não possamos compreender como cada um julga e forma sua crítica. Assim podemos lapidar os pontos que ainda estão muito obtusos.